Unicórnio Brasileiro
Aplicativo 99 tornou-se o primeiro unicórnio brasileiro.
O aporte de US$ 100 milhões realizado pelo fundo japonês SoftBank, avaliou a 99 em mais de US$ 1 bilhão, o que faria dela o primeiro unicórnio brasileiro, jargão utilizado pelo setor para as startups bilionárias.
Há vários motivos que levam esses investidores a acreditar nessa avaliação. Uma delas é o porte dos fundos que investiram na 99. Eles, geralmente, alocam recursos em startups bilionárias.
O SoftBank, a Riverwood Capital e a Didi Chuxing aportaram somados US$ 200 milhões neste ano na 99. No total, o aplicativo que concorre com o Uber no Brasil já levantou US$ 240 milhões. Seus investidores incluem ainda a Tiger Global e a Monashees.
Outro motivo para acreditar que a 99 tornou-se um unicórnio é matemático. O Uber vale US$ 68 bilhões, segundo as estimativas mais recentes. “Se a 99 for avaliada em 3% do valor do Uber, isso daria US$ 2 bilhões”, diz um dos executivos de um fundo. “Não tenho dúvida que ela já vale bem mais do que US$ 1 bilhão.”
Soma-se a essa análise, o tamanho do mercado brasileiro, que o quinto maior do mundo para aplicativos de transporte.