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Chilli Beans: De uma mochila nas costas à 600 lojas

Caito Maia começou com a mochila nas costas vendendo produtos comprados no Paraguai e hoje, com 600 lojas em 8 países, fatura cerca de 500 milhões por ano com a Chilli Beans.

Em 1997, quando o roqueiro fracassado Caito Maia fundou a Chilli Beans, vender óculos de sol para a classe média brasileira era coisa de camelô. Como sua banda, a Las Chicas Tienen Fuego, teimava em não emplacar, Maia decidiu ganhar a vida trazendo óculos do Paraguai e, após, Estados Unidos.

A estratégia era não vender pelos 5 reais dos camelôs, nem pelos 800 cobrados nas óticas mais chiques, mas por algo em torno de 50. Foi quando abandonou a banda para levar a vida de empresário mais a sério. Ele desenhava os óculos, que eram importados da China.

Em 2000, abriu o primeiro quiosque num shopping. Hoje, a Chilli ­Beans controla uma rede com mais de 600 lojas e quiosques em 8 países, fatura mais de 500 milhões e tem como sócio o fundo de investimento Gávea, que pagou estimados 100 milhões de reais por 30% da companhia — avaliada, assim, em cerca de 300 milhões de reais.

O ex-roqueiro Maia conseguiu realizar a proeza típica dos pioneiros — ficou rico apostando num mercado que nem sequer existia.

Por trás da simplicidade do modelo de negócios da Chilli Beans estava uma leitura aguçada da evolução do consumo no Brasil. A empresa se organizou para vender óculos para a classe média — uma enorme camada da população que era mal atendida até a virada do século.

A estratégia era crescer rápido e com o menor custo possível. Daí a opção pelas franquias. A empresa aproveitou como nenhuma outra o vigoroso crescimento do mercado brasileiro de óculos escuros — que triplicou nos últimos sete anos.

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